The Black Baloon


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Alguns raros domingos tem cara de começo.

(…)  e se ela lembrava que tinha sido posta para fora da aula de  introdução à metafísica depois de dizer que estava mergulhada na fissura  ôntica, o nome científico da fossa, e ela lembrava sim.
Aconteceu na praça XV, in: Pedras de Calcutá

A fidelidade não é uma escolha e nem um sacrifício, ela é uma verdade.

Ela vem pra gritar aquilo que seu coração sussurrou

Não deixe que esse tipo de comentário, mesquinho e destrutivo, bloqueie a sua criatividade. 
(Carta a Bruna Lombardi - 16 de fevereiro de 1981) 
Porque a angústia, meu amor, é essa tristeza sem rosto, sem acontecimento, sem desencadeador, sem réu. É de repente não caber em lugar algum e escrever esse amontoado de palavras magoadas com ninguém. Essa angústia a gente não puxa, não escolhe, ela entra na gente assim como a noite caindo lenta e definitiva. E ela aperta teu peito com toda disposição do mundo. Angústia te tira do mundo de fora, te deixa encolhido olhando pra dentro, porque não se pode apontar o dedo e nem colocar a culpa em ninguém, ela simplesmente é esse mal-estar que te faz querer mudar tudo de lugar e se fazer alguns ajustes. Você não vai conseguir sequer fingir que está bem se ela te abraçar. Angústia te deixa enfastiado com a própria rotina, com o seu jeito antigo de conduzir as coisas. Ela te pede morte e renovação. Ela te impõe uma perda irremediável do que você era antes, ela te força a trocar de pele como se você tivesse tomado muito sol …sem proteção. O que a angústia quer de você é a desaceleração pra parar e contemplar e agir de acordo com o que pede a tua sede de alma…
Toma um café, que o mundo acabou faz tempo.
 Carta a Jacqueline Cantore, vila de Santa Teresa, 2O.O5.83 


Eu passeio por tua estrada quando você não está, porque não quero mais vê-lo ou tocá-lo. Eu passeio por tua casa quando você não está,mas não vasculho tuas gavetas, teus segredos, a intimidade repousada no silêncio dos teus bolsos, dos armários: contemplo os móveis, os livros, os discos e tudo o que está exposto__só quero a experiência. Eu passeio por tuas coisas quando você não está, pra aprender com tua casa, tua estrada e o teu mundo a suportar a tua ausência.


Marla de Queroz


Para o amor, um banco de praça já basta. Ou ficar na frente de um portão. Ou uma xícara de café. Amor mesmo é um filme de baixo orçamento.
Não podendo ser pássaros, as árvores dão flores. Flores são os pássaros das árvores. Flores são vôos que não conseguiram voar e se cristalizaram em beleza e perfume. Quem dá uma flor a alguém está lhe dando um desejo de voar.
É que essa nossa “profissão” (aspas intencionais & irônicas) de escritor na verdade não tem muitas vantagens objetivas. Até hoje, cinco livros publicados, 34 anos, me debato todos os dias para sobreviver e para não desistir. Nélida Piñon costuma dizer que, de alguma forma, todos os dias alguém bate à nossa porta e nos convida a desistir. Não desistimos de teima quem sabe até meio burra. 
(Carta a Charles Kiefer Sampa, 16 de novembro de 1982.)


Alguns escrevem pela arte, pela linguagem, pela literatura. Esses, sim, são os bons. Eu só escrevo para fazer afagos. E porque eu tinha de encontrar um jeito de alongar os braços. E estreitar distâncias. E encontrar os pássaros: há muitas distâncias em mim (e uma enorme timidez). Uns escrevem grandes obras. Eu só escrevo bilhetes para escondê-los, com todo cuidado, embaixo das portas.

Uma palavra inventada

Também porque aconteceu outra coisa que, como Deus, eu pensava que não existia. Imagino que isso que chamamos de amor. Algo assim. Porque tudo que vivi e senti antes me parece agora bobagem, brincadeira.
Carta a Maria Adelaide Amaral, Rio, 21.09.83



"Amor. Bolinhas de sabão. O som de copos com água. O som das gotas no chão. Um sorriso tímido. A música por trás dos ruídos. Um coração encostado no outro. Um ou dois para sempres. Um avião nas mãos de um menino. Um barquinho de papel. Uma pipa atravessando as nuvens. Uma sementeira de tulipas. Um mingauzinho de aveia. Um par de meias listradas. Dois ou três cata-ventos. Uma palavra inventada. "

Tudo é verbo que me inunda.

Tenho trabalhado tanto, mas penso sempre em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assentada aos poucos, e com mais força enquanto a noite avança.
(Carta Anônima, in: Pequenas Epifanias)

















"A poesia serve para ser feita e lida. Para embarcar sonhos. Para limpar a língua. Para sacudir o beijo. Para mandar longe a vilania. Como assim não serve para nada? A poesia serve como uma luva, chuva no coração partido, lírio na sombra, completude. Tudo é verbo que me inunda."

domingo, 27 de novembro de 2011

E tudo é natural, basta não teres medos excessivos — trata-se apenas de preservar o azul das tuas asas.

E tudo é natural, basta não teres medos excessivos — trata-se apenas de preservar o azul das tuas asas.
(Uma história de borboletas, in: Pedras de Calcutá)
Existe?, perguntaram. É tão simples, responderam. Mas onde está?, insistiram. Não desista, responderam. Então tá, concordaram. 
(Carta a Jacqueline Cantore, in: Vila de Santa Teresa, 2O.O5.83)


Eu meio perdido em relação às coisas tipo cai-na-real, mas com uma certeza boa & inabalável que tudo-vai-dar-pé.

O amor não é para o teu bico.

No meio da aflição objetiva de sobreviver nesta cidade, neste pais neste planeta, neste tempo — ando também bastante sereno. Acho. Alguma coisa em mim — e pode-se chamar isso de “amadurecimento” ou “encaretamento” ou até mesmo “desilusão” ou “emburrecimento” — simplesmente andou, entendeu? Desisti de achar que o príncipe vai achar o sapatinho (ou sapatão) que perdi nas escadarias. Não sinto mais impulsos amorosos. Posso sentir impulsos afetivos, ou eróticos — mas amorosos, sinceramente, há muito tempo. É estranho, e não me parece falso, mas ao contrário: normal. Era assim que deveria ter sido desde sempre. E não se trata de evitar a dor, é que esse tipo de dor é inútil, é burra, é apego à matéria.   Sei lá. E não sei se me explico bem.
(Caio Fernando Abreu. Carta a Maria Lídia Magliani)




A solidão às vezes é tão nítida como uma companhia. Vou me adequando, vou me amoldando. Nem sempre é horrível. As vezes é até bem mansinha. Mas sinto tão estranhamente que amor acabou. [.. .] Repito sempre: sossega, sossega — o amor não é para o teu bico.

(Caio Fernando Abreu. Carta a Jacqueline Cantore)

Escurecido pela tua ausência

Tô bem assim, bem indiferente. O coração, um cactus. Não me importo mais. 
(Caio Fernando Abreu. Carta a Maria Lídia Magliani)


(…) e choro sempre quando os dias terminam porque sei que não nos procuraremos pelas noites, quando o meu perigo  aumenta e sem me conter te assaltaria feito um vampiro faminto para te sangrar e te deixar mudo, sem nenhuma história a te esconder de mim, enquanto meus dentes penetrando nas veias da tua garganta arrancassem do fundo essa vida que me negas delicadamente, de cada vez que me procuras e me tomas, contudo me enveneno mais quando não vens e ninguém então me sabe parado feito velho num resto de sol de agosto, escurecido pela tua ausência (…)


(Caio Fernando Abreu. À beira do mar aberto, in: Os dragões não conhecem o paraíso)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Mantenha a sinceridade no fundo de seu coração.

É tolo chafurdar em pântanos de depressão com pouco mais de 20 anos, você não acha?
(Carta a Luciano Alabarse. SP 02.08.90)



São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons deixam a vontade impossível de morar neles; se maus, fica a suspeita de sinistros augúrios, premonições.

Mas os escritores são muito cruéis, você me ama pelo que me mata com coca-cola no boteco da esquina, e a vida acontecendo em volta, escrota e nua.

Cada vez gosto mais da luz, cada vez acho a alegria, o prazer, mais importantes.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Eu não sou o que escrevo ou sim, mas de muitos jeitos. Alguns estranhos.

O escritor é uma das criaturas mais neuróticas que existem: ele não sabe viver ao vivo, ele vive através de reflexos, espelhos, imagens, palavras. O não-real, o não-palpável. Você me dizia “que diferença entre você e um livro seu”. Eu não sou o que escrevo ou sim, mas de muitos jeitos. Alguns estranhos. 
(Caio Fernando Abreu. Carta a Sérgio Keuchgerian)
Mas Deus, lá em cima, está vendo tudo. O problema é que Ele esqueceu de pôr os óculos. 
(Caio Fernando Abreu. Carta a Jacqueline Cantore)

MAS ACHO QUE É BESTEIRA FICAR TENTANDO DESVENDAR O FUTURO — APESAR DO TAROT E DO I CHING.

Sei lá, menina, tá tudo tão legal — e um legal tão batalhado, um legal merecido, de costas e pernas doendo, mas coração tranqüilo.
(Caio Fernando Abreu. Carta a Vera Antoun)








É verdade que estou morrendo de medo do amor que você sente por mim. Mas não é só isso. Também ando com muito medo das pessoas todas. Eu sei disso.

(Caio Fernando Abreu. Carta a Vera Antoun)



Meu coração é um sorvete colorido de todas as cores, é saboroso de todos os sabores. Quem dele provar, será feliz para sempre.

(Caio Fernando Abreu. Na terra do coração, in: Pequenas Epifanias)

E FUI CUIDAR DO QUE RESTAVA, QUE É SEMPRE O QUE SE DEVE FAZER.


Às vezes eu penso em desistir, eu acho que não agüento essa aprendizagem toda outra vez — fico tentado a desistir. Não sei bem por que insisto, posso dizer apenas frases feitas sobre isso, mas na verdade não sei.

sábado, 12 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"Meus pés iriam com flores andar sobre o teu silêncio."

Tempo



"Como fruta colhida ainda verde ou uma flor cortada antes de se abrir, as nossas tentativas de apressar o tempo de Deus podem estragar a beleza de Seu plano para a nossa vida. Só porque algo é bom, não quer dizer que devemos buscá-lo neste exato momento. Temos que nos lembrar que a coisa certa no tempo errado é a coisa errada."

(Joshua Harris)
"...Bem sei que há um desencontro leve entre as coisas, elas quase se chocam, há desencontro entre os seres que se perdem uns aos outros entre palavras que quase não dizem mais nada ...


 [Clarice Lispector]"

E eu chamava nossa história de amor de cinema




Você pode até achar que eu não sabia, mas o meu peito apertado, sempre apertado, mesmo quando você era a coisa mais amorosa que poderia existir no mundo, mesmo assim, meu peito vivia apertado como quem está prestes a descobrir uma grande mentira. E a nossa doce mentira era esta: um casal que parecia ter nascido um para o outro. Mas você querendo que eu fosse mais ambiciosa e eu querendo que você fosse menos materialista e a gente quase enfartando com as nossas ansiedades agudas diárias (…). A gente viveu um quase tudo adornado de poesia. Uma farsa cheia de lirismo, álcool e descompensação emocional. Tudo tão intenso: o beijo, o sexo, as conversas, as trocas, as parcerias, as diferenças, as semelhanças, as brigas. (…)
E eu chamava nossa história de amor de cinema e todos que nos viam achavam a mesma coisa… e eu sofri tanto a sua falta, mas o meu peito não apertava mais porque eu deixara aquela mentira de lado. Pode parecer estranho que eu toque neste assunto depois de tanto tempo, mas eu precisava limpar este porão e criar um atelier nele. Porque agora com meu coração em paz eu consigo criar, porque agora eu só consigo ver transparência nas pessoas, e não alguém sobressaltado com senhas para tudo como se quisesse proteger sua grande mentira. Desculpa eu mexer nesta sujeira que já estava repousada no fundo do copo, mas como eu já te disse, eu preciso limpar este porão e talvez o sótão. E com meu coração tranqüilo, transformar estes espaços trancados há tanto tempo, num espaço aconchegante de criação, num atelier emocional onde eu possa colorir alegremente minha roupa, minhas palavras, minha nudez, minha falta de ambição…



Marla de Queiroz

terça-feira, 8 de novembro de 2011





Nossos olhos viram as mesmas miragens, os acasos se amarraram pra nós dois, todas as risadas, todas as bobagens (...)
Eu não tenho medo do que vem depois"
Marcelo Jenec



*Se eu não escrever para esvaziar minha mente, eu enlouqueço.
(Lord Byron)


Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço. Tenho urgência de ti, meu amor.
-Caio F. Abreu-

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mas, tal como um livro, sempre trago algo de bom em mim




Há quem me interprete pela capa. Há quem me ame apenas por ela. Há quem viaje em mim. Há quem viaje comigo. Há quem não me entende. Há quem nunca tentou. Há quem sempre quis ler-me. Há quem nunca se interessou. Há quem leu e não gostou. Há quem leu e se apaixonou. Há quem apenas busca em mim palavras de consolo. Há quem só perceba teoria e objetividade. Mas, tal como um livro, sempre trago algo de bom em mim.

As que não sabem aonde ir, qualquer lugar serve...

sábado, 5 de novembro de 2011

Não são apenas suas mãos que me conduzem, nem seus pés, mas seus olhos, sua pele quente, seus inversos.

Não precisa ser perfeito e durar para sempre, só desejo que seja bom e intenso enquanto durar. 





Matheus Henrique

Impossível ?



Impossível é uma palavra muito grande, que pessoas pequenas usam para te oprimir.
(Charlie Brown Jr)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Coisas que eu odeio em você


Odeio o jeito que você fala comigo,
Odeio quando você me ignora,
Odeio quando finge que eu não existo,
Odeio perceber que pra você eu não sou nada,
Odeio mais ainda ter esperanças que um dia isso vai mudar,
Odeio imaginar o que você ta fazendo,
Odeio ficar esperando por você e você não aparecer,
Odeio te olhar e te ver me olhando,
Odeio saber que você sem querer, muda toda a minha vida,
Odeio tanto quando você me faz chorar,
Odeio ficar com raiva e dois minutos depois esquecer,
Odeio não poder te ter por perto,
Odeio sua mania de ser amigo de todas as menininhas,
Odeio as suas promessas não compridas,
Odeio esperar sua ligação e você não me ligar,
Odeio pensar em você a todo instante,
Odeio todos os beijos que não são os seus,
Odeio todos os abraços que não são os seus,
Odeio saber que você pode ser de qualquer uma menos meu,
Odeio não conseguir resistir a você,
Odeio quando você fala que eu sou linda,
Odeio não controlar as batidas do meu coração quando você esta por perto,
Odeio não conseguir levar mais ninguém a serio,
Odeio comparar todos com você e descobrir que você é incomparável,
Odeio quando você me faz chorar, e mais ainda quando você me faz rir,
Odeio pensar em você quando sei que você nem se lembra de mim,
Odeio mais ainda não conseguir te odiar, nem sequer por um momento, nem sequer por um instante. 

Eu odeio te amar!

 VocÊ...

Luis Fernando Veríssimo


Pensando bem, em tudo o que a gente vê, vivencia, ouve e pensa, não existe uma pessoa certa para gente. Existe uma pessoa, que se você for parar para pensar, é na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho: chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas.
Mas nem sempre precisamos das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, fazer loucuras, perder a hora, morrer de amor. A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar, que é para na hora que vocês se encontrarem a entrega seja muito mais verdadeira. A pessoa errada é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lagrimas, essa pessoa vai tirar seu sono, mas vai te dar em troca uma inesquecível noite de amor. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar toda a vida esperando você.
A pessoa errada tem que aparecer para todo mundo, porque a vida não é certa, nada aqui é certo. O certo mesmo é que temos que viver cada momento, cada segundo amando, sorrindo, chorando, pensando, agindo, querendo e conseguindo. Só assim, é possível chegar aquele momento do dia em que a gente diz: "Graças a Deus, deu tudo certo!", quando na verdade, tudo o que Ele quer, é que a gente encontre a pessoa errada para que as coisas comecem a realmente funcionar direito prá gente.

Nossa missão: Compreender o universo de cada ser humano, respeitar as diferenças, brindar as descobertas, buscar a evolução.

- Seja como for - disse o Espantalho-, eu vou pedir um cerébro em vez de um coração; porque um bobo não ia saber o que fazer com um coração se tivesse um.

Qual a melhor forma de sentir calor sem seu corpo quente?
Qual o melhor jeito de falar de amor sem falar da gente?

Eu não quero acordar um dia e descobrir que é tarde demais.





Fique feliz, fique bem feliz, fique bem claro, queira ser feliz. Você é muito lindo e eu tento te enviar a minha melhor vibração de axé. Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. 

, e me anoiteço ainda mais e me entrevo tanto quando estás presente e novamente me tomas e me arrancas de mim me desguiando por esses caminhos conhecidos onde atrás de cada palavra tento desesperado encontrar um sentido, um  código, uma senha qualquer que me permita esperar por um atalho onde não desvies tão súbito os olhos, onde teu dedo não roce tão passageiro no meu braço, onde te detenhas mais demorado sobre isso que sou e penses quem sabe que se aceito tuas tramas, e vomitas sobre mim, depois puxas a descarga e te vais, me deixando repleto dos restos amargos do que não digeriste, mas mesmo assim penses que poderias aceitar também meus jogos, esses que não proponho, ah detritos, (…)

Eu Prometo


“Não tem que ser perfeito,só tem que acontecer”

Se você me deixar ir hoje, tudo o que tivemos terá sido perfeito. Você é minha imortalidade.