Cada dia que amanhece assemelha-se a uma página em branco, na qual gravamos os nossos pensamentos, ações e atitudes. Na essência, cada dia é a preparação de nosso próprio amanhã."
The Black Baloon
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Dolorido-colorido
Eu hoje senti uma dor, que no fundo mais incomodava do que doia sabe?!
Tentei buscar o que tinha me fascinado tanto em voce, o que tinha me levado a suportar tanta humilhação sem sequer soltar um "a". Me senti frustrada por nao ter encontrado um motivo sequer para justificar tanto sentimento que dediquei em seis meses a alguem totalmente contraditório a minha pessoa... Pergunto a Deus se foi um castigo para mim. Bom, o fato é que nao consigo, de verdade, acreditar que acabou aquela loucura em que eu me encontrava, parecia que nao ia ter fim. Adivinha, me sinto envergonhada, nao por voce, mas por eu mesma. ; )
Aprenda a da valor a quem corre do seu lado... e nao tera do que se arrepender FIKDIK =/
"Chovia sempre e eu custei para conseguir me levantar daquela poça de lama, chegava num ponto, eu voltava ao ponto, em que era necessário um esforço muito grande, era preciso um esforço muito grande, era preciso um esforço tão terrível que precisei sorri mais sozinho e inventar mais um pouco, aquecendo meu segredo, e dei alguns passos, mas como se faz? me perguntei, como se faz isso de colocar um pé após o outro, equilibrando a cabeça sobre os ombros, mantendo ereta a coluna vertebral, desaprendia, não era quase nada, eu mantido apenas por aquele fio invisível ligado à minha cabeça, agora tão próximo que se quisesse eu poderia imaginar alguma coisa como um zumbido eletrônico saindo da cabeça dele até chegar na minha, mas como se faz? eu reaprendia e inventava sempre, sempre em direção a ele, para chegar inteiro, os pedaços de mim todos misturados que ele disporia sem pressa, como quem brinca com um quebra-cabeça para formar que castelo, que bosque, que verme ou deus, eu não sabia, mas ia indo pela chuva porque esse era meu único sentido, meu único destino: bater naquela porta escura onde eu batia agora. "
CAIO F. ABREU