The Black Baloon


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

The End // in




O começo foi o fim, o fim de uma procura, o fim de uma duvida, de uma dança, de um desejo, da esperança, lembrança, e por fim o meu fim. Havia nele tanto de mim que assim me encantei,fascinei... seus olhos na vitrine... eram vidros que não havia fim entre nos dois todas as manhãs.
Penetrantes, silenciosos, misteriosos e sedutores. seus olhos mais pareciam uma armadilha do que uma promessa, e caia, caia neles como se fosse a minha morada e refugio ao amanhecer. Eu dormia inquieta esperando o sol chegar e assim poder fugir por algumas horas do mundo real. Eu nunca
consegui explicar o que eu pretendia, o que eu queria mas sempre soube o que aconteceria. Sim,sempre existiu uma linha imaginaria e eu cruzava ela todos os dias para encontra-lo. Se iniciava uma vida que não cabia em mim, meu corpo, minha cabeça mente e alma pertenciam a aquele lugar onde
ele era tão real quanto o meu sentimento, eu podia imaginar seu toque com perfeição, suas mãos não me deixavam em paz. Eu não sei, queria sua amizade, lealdade,amor, ódio, paixão,sua vida,alma,corpo e coração.Porque não? Eu queria! E mais do que isso queria esta com cada palavra que ele
escrevia, porque era fascinante tudo o que ele descrevia, ele em palavras não deve ser o mesmo ser mortal que ama e tem uma vida aparentemente perfeita. Ele escrito ama mais, é intenso e enlouquecedor, aventureiro, revolucionário e furioso. Ele escrito, tem um inferno que de longe é a morada mundana, mas também o abrigo para a confusão da vida. Ele escrito é a minha única paixão em vinte anos. A forma como brincava com as palavras e depositava suas emoções de forma brilhante, o jeito como sorria, seus olhos claros e meio tristes me absorvia para um outro lugar, eu ignorava a sua vida quando não estava ali, escrevendo e sonhado comigo como testemunha. Ei garoto, como posso dizer... tão homem, tão moleque, tão certo que toda a minha verdade era poeira diante de tanta destreza. E confessar que eu o quis, talvez não com malícia de quem quer prazer, mas com a esperança de viver um amor que quando criança se desfazia em lágrimas com a duvida constante de que existiria alguém capaz de
torna-lo real. No fim restou palavras sem sentido, incontido, e por fim, um pouco de mim quando estava assim, parada na sua vitrine... Regressiva. 10,9,8,7,6,5,4,3,2,1,0


Por. Mariah