The Black Baloon


segunda-feira, 31 de outubro de 2011



’…elejo um pensamento bom por dia. Percebo a força que palavras doces têm. E sei que o que recebo é sempre um eco.’
Ele não me faz feliz: eu jamais lhe daria tamanha responsabilidade. Ele agrega alegria à felicidade que eu conquistei pra mim.



“Vagalume em céu nublado também pisca.”
 Marla de Queiroz

“Ele não me acordou. Ele entrou no meu sonho.”

Também deveria ser verdade que os amigos não se perdem.

Dá vontade de amar. De amar de um jeito “certo”, que a gente não tem a menor idéia de qual poderia ser, se é que existe um.


Conto para você, porque não sei ser senão pessoal, impudico, e sendo assim preciso te dizer: mudei, embora continue o mesmo. Sei que você compreende.

Deitar partir morrer dormir sonhar quem sabe



Você tem que ser mais Escorpião e cortar fora a parte ferida. Chega de meias-solas e paliativos. Na minha opinião, você precisa de UMA BOA CAMA (ou várias) […]. Toma um porre, fuma um baseado, mas por favor — desguia. Daqui faço força e peço desculpa pelo atrevimento do toque

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A beleza agrada aos olhos, mas é a doçura das ações que encanta a alma.



Que os sensíveis sejam também protegidos. Que sejam protegidos todos os que veem muito além das aparências. Todos os que ouvem bem pra lá de qualquer palavra. Todos os que bordam maciez no tecido áspero do cotidiano.

Respirar fundo leva pesos da alma embora.



Eu espero uma solidão que me acompanhe, uma mão que me segure, um sorriso que resista. Acima de tudo, pretendo não ter que esperar.

...e nada era sempre o mais assustador."





"Muitas vezes é tão pouco o que eu quero.
Quem nunca teve medo?
Quem nunca ficou assustado?
Mesmo quando não era nada...
...e nada era sempre o mais assustador."

(Cáh Morandi)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011



“Mas ela gosta de colecionar segredos. Coisas grandes, que ela guarda dentro de uma caixinha. É doce, doce, extremamente doce, tão doce. E ela fica ali, mastigando alegrias.”
Caio Fernando Abreu
Você seria só mais um dos chicletes que masco para distrair o dia se não viesse com a capacidade incrível de recuperar o sabor o tempo todo.

O mundo pode continuar feio que eu vou continuar sentindo coisas bonitas.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Quem quer sair de uma história, cala-se e vai embora. Porque as grandes dores são mudas. E decisões definitivas não se demoram em explicações.

sabe lá quem habita a tua solidão


Não me aproximo porque, veja bem, sabe lá quem habita a tua solidão. Hesito. Recuo. Me afasto tristíssima. E te imagino em poses e sorrisos, voz grave e cabelos desgrenhados, preso nas minhas fantasias mais loucas e movimentadas. Numa delas sou um bichinho invisível, com asas, que adentra tua casa e te observa em segredo. Faço o contorno do teu corpo todo com os olhos, parada contra a parede do teu quarto, imóvel, enquanto tu te atiras na cama. Cansado. Tu olhas para o teto imaginando mil coisas, memórias, compromissos, desejos, saudades. Te fito com dor. A luz do abajur faz sombra na tua pilha de livros, que folheei um dia e quis pedir emprestado mesmo sabendo que não havia intimidade para pedidos. Por razões que desconheço, nossas aproximações foram sempre pela metade. Interrompidas. Um passo para a frente e cem para trás. Retrocessos. Descaminhos. Procuro sinais de algum amor teu. Vestígios de noites passadas. Tu não me vês, estou incógnita a te observar. Como sempre estive, olhando pelas janelas, de longe, coração apertado. Nós poderíamos ser amigos e trocar confidências. Assistiríamos a filmes, taça de vinho nas mãos, e tu me detalharias as tuas paixões e desatinos. Nós poderíamos ser amantes que bebem champanhe pela manhã aos beijos num hotel em Paris. Caminharíamos pela beira do Sena, e eu te olharia atenta, numa tentativa indisfarçável de gravar o momento e guardá-lo comigo até o fim dos meus dias. Ou poderíamos ser apenas o que somos, duas pessoas com uma ligação estranha, sutilezas e asperezas subentendidas, possibilidades de surpresas boas. Ou não. Difícil saber. Bato minhas asas em retirada. Tu dormes, e nos teus sonhos mais secretos, não posso entrar. Embora queira. À distância, permaneço te contemplando. E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro. Porque tu és o único que habita a minha solidão.
Caio Fernando Abreu

domingo, 16 de outubro de 2011

Juizo é tudo que me atrapalha.



Você sabe que vai ser sempre assim. Que essa queda não é a última. Que muitas vezes você vai cair e hesitar no levantar-se, até uma próxima queda.



Aprendi a não economizar amor, elogios, encontros. Aprendi a tentar não viver simbioticamente. Eu preciso saber quem sou dentro e fora das relações. É preciso ter um lugar pra voltar sempre. E esse espaço só você pode criar.
Quando foi a última vez que você tomou banho de chuva sem se preocupar com o celular no bolso, os cartões do banco, a chapinha, o sapato que não pode molhar? As pessoas têm que se permitir. Aprender o atraso, o olhar em volta. Mudar o caminho de todos os dias e se perder no seu próprio bairro. É o que tenho feito, me perder. E devo dizer que estou muito feliz por não encontrar o caminho de volta





Há momentos em que tudo o que a gente precisa é dar colo para o próprio coração.




Na sua varanda sem céu, certa vez, você se sentou naquela cadeira sem fundo. Me colocou no seu colo e me deu o abraço que disparava corações em mim como se eu tivesse um em cada nó de veia. E me disse, com sua voz tão bonita, a mais bonita que eu já ouvi, que eu tinha subido todos os seus andares. Eu entendi que você era o homem da cobertura de aço e eu uma espécie rara de passarinho que tinha algum tipo de chave que se autodestruiria em poucos segundos. E eu entendi também que agora que tinha chegado ali, só me restava pular, já que ninguém aguenta o alto tão alto muito tempo. A vertigem que era o nosso amor. Minhas olheiras, meu cansaço, meus quarenta e dois quilos. Eu poderia morrer porque você tinha uma carninha mais mole atrás da sua orelha direita e isso me impossibilitava, dia após dia, que eu vivesse sem sentir você o tempo todo. Mas quem é mesmo que morre dessas coisas? Não, não podemos, com tanta coisa pra fazer, os meninos de dez a vinte dias, os bares, e almoços, o Pilates, a dança, os empregos, escrever, tudo isso que é minha vida antes e depois de você. Tudo isso que daqui a pouco, quando a sensação desgraçada de absurdo e solidão passar, tudo isso volta, se acomoda, a agenda mágica, o gostosinho no peito, esquecer você todo dia um pouco pra vida e todo dia muito pro dia. Mas agora, hoje, guarda isso, eu amo demais você. Por que escrevo? Porque é a minha vingança contra todas as palavras e sensações que morrem todos os dias mostrando pra gente que nada vale de nada. (…)

 Tati Bernardi

A felicidade é uma gota de sol, de som, de sim.



Ainda adoro você. Não sei por quê. Talvez seja porque o seu olhar me fazia dançar melhor. Ou porque ninguém mais me chegou com um cheiro adocicado no meio da tarde ensolarada, em harmonia com todos os azuis(…) E, atrás dos seus passos largos,no jardim de insônia que você deixou, foi onde melhor escrevi as minhas saudades. Hoje, debaixo do sol e com o mar ao fundo, ainda é por você que eu espero. E se eu pudesse dizer tudo o que já escrevi e calei, seria com uma voz mansa e aveludada: sem os suspiros de horror do início, mas com o mesmo desejo, embora um pouco mais sossegado com o tempo. Tempo que só encheu de poeira sem conseguir apagar.



Marla De Queiroz


A desordem é completa. O tempo arrancou qualquer certeza e a inquietação é extrema. Todos os sentimentos confortáveis do passado estão beirando o precipício e nada mais sacia como antes. Tudo nos condena ao risco, ao desconhecido.
Tudo se rendeu ao caos, ao espontâneo…
Sim, finalmente, vamos começar a nos divertir.

Domingo é um dia que cabe em qualquer saudade

Porque algumas músicas, tiram nossa alma pra dançar.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011



Eu sei que não foi você que desarrumou minha vida e fez essa bagunça toda que tive que arrumar gradualmente enquanto cuspia minha raiva, minha dor, mas, por favor, para entrar aqui agora é preciso pés descalços e nenhuma armadura. É por eu não ter deixado de confiar nas pessoas que te peço isso. Não existe tristeza em mais nenhum canto desta casa, tudo foi limpo e adornado com amor.

Marla de Queiroz

Mas se te interessa saber, meu coração está desocupado e eu gosto quando você me abraça forte. Talvez isto seja o suficiente (…)



Não me prometa nada, eu vivo um dia de cada vez, só tenho memória recente. Sobre ontem, pouco lembro, sei que fui dormir e antes conferi se todas as portas estavam trancadas e se eu estava feliz. Também sei que ainda era cedo, e que fazia muito frio. Mas, sim, eu estava feliz.


Marla De Queiroz

E....

Hem

‎E tenho nojo de pensar que, quando você tira o controle deles, eles não sabem mais o que fazer com você. “O que eu vou fazer com uma mulher que ja conquistei?” Que tal continuar conquistando todos os dias, seu idiota?

Tati  Bernardi

A solidão é necessária até descobrir o que te falta completar.




Amor é pra ser derramado mesmo, como for, do jeito que der…esqueça quem não merece, as decepções. O amor é seu e você faz dele o que quiser. Seja amorável, não se deixe envenenar, ao contrário, influencie. Transcenda ao amor romântico, procure-o numa dimensão maior. Tenha uma vida amorosa nos gestos, nos pensamentos, nas tuas mudanças. Seja grato, seja merecedor, seja melhor, aproveite a tua existência para deixar seu rastro, seu perfume espiritual e pra ser feliz.



Marla De Queiroz

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Meus Oito Anos (Feliz dia das Crianças)


Oh ! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais !
Como são belos os dias
Do despontar da existência !
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é – lago sereno,
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
A vida – um hino d’amor !
Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar !
O céu bordado d’estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar !
Oh ! dias de minha infância !
Oh ! meu céu de primavera !
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã !
Em vez de mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã !
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
De camisa aberta ao peito,
- Pés descalços, braços nus -
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis !
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo,
E despertava a cantar !
Oh ! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
- Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais !
Casimiro de Abreu
 “As Primaveras”, publicado em 1859.

    terça-feira, 11 de outubro de 2011

    E guardemos a certeza pelas próprias dificuldades já superadas que não há mal que dure para sempre."

    Te Amo Sempre!



    "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim ".
    Até...Te Amo...Sempre...!!!Até...Te Amo...Sempre...!!!!

    domingo, 9 de outubro de 2011

    Ninguém pode começar de novo mas, qualquer um pode fazer um novo fim.

    Amar-nos



    Três verbos existem que, bem conjugado, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho –
    Aprender,Servir e Cooperar.
    Três atitudes exigem muita atenção – Analisar,Reprovar e Reclamar.
    Dê três normas de conduta jamais nos arrependeremos –
    Auxiliar com a intenção do bem, Silenciar e Pronunciar frases de bondade e estímulo.
    Três diretrizes manter-nos-ão, invariavelmente, em rumo certo –
    Ajudar sem distinção , Esquecer todo mal e Trabalhar sempre.
    Três posições devemos evitar em todas as circunstâncias –
    Maldizer,Condenar e Destruir.
    Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados –
    A hora que passa,A oportunidade e A palavra falada.
    Três programas sublimes se desdobram à nossa frente, revelando-nos a glória da Vida Superior –
    Amor, Humildade e Bom ânimo.
    Que o Senhor nos ajude, pois, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação –
    Corrigir em nós o que nos desagrada em outras pessoas.
    Amparar-nos mutuamente.
    Amar-nos uns aos outros


    Chico Xavier

    quinta-feira, 6 de outubro de 2011

    Cativa-me


    "O amor prefere a luz das velas.
    talvez seja isso tudo o que desejamos
    de uma pessoa amada:
    que ela seja uma luz suave que nos
    ajude a suportar o terror da noite."

    (Rubem Alves)

    E a vida la fora me chama


    "Ela também teve seu coração machucado. Dilacerado, imagino. Normal. Desse mal, meu bem, ninguém escapa. Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios. Sim, amei sem limites. Dei meu coração de bandeja. Sim, sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim. Mas tudo está bem agora, eu digo: agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. Descobri tantas coisas. Tantas, Tantas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. Descobri, ou melhor, aceitei: eu nunca vou esquecer o amor da minha vida. Nunca. Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama!"


    Fernanda Mello


    "Tudo com o que eu me importo, ME IMPORTA MUITO. Me suga, me leva, me atrai, se funde com tudo o que sou e me consome. Toda. Por inteiro. Sorte minha me doar tanto - e com tal intensidade - e ainda sair viva dessa vida."
    "Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é. "


    Fernanda Mello



    "Hoje eu enlouqueci
    era a minha última chance.
    Então escrevi entrelinhas e
    virei uma licença poética.
    Quem quiser saber sobre
    mim que abra uma garrafa
    de vinho ou um livro da Clarice.
    Quem quiser me encontrar que
    aceite o DEVANEIO,
    A INSENSATEZ e
    A LUXÚRIA.
    Quem quiser saber por quê...
    Já me perdeu de vista!"

    (Marla de Queiroz)



    "Em todas as idas e vindas, obscuramente eu sempre sabia: embora tudo mude , nada muda por que tudo permance aqui dentro, e fala comigo, e me segura no colo quando eu mesma não consigo sustentar. E depois me solta de novo, para que eu volte a andar pelos meus próprios pés.
    A vida é mãe nem sempre carinhosa, mas tem uma vara de condão especial: o mistério com que embrulha todas as coisas, e algumas deixa invisíveis."

    (Lya Luft in: Secreta Mirada)

    "Você me pergunta se eu não tenho coração. Eu tenho. Tenho um coração vazio de ódio ou amor. Se você não consegue ouvi-lo é porque não faz ele bater. Me provoque, me ofenda, brigue comigo, mas não me deixe presa no comum. Não permita que o tédio silencie meu coração."

    (Verônica Heiss)


    "chove. dias de chuva são especialmente charmosos, com seus casacões e guarda-chuvas coloridos. trancei os cabelos hoje, me senti um pouco diva. adoro cheiro de chuva. e em meio ao cheiro da chuva, no ar pairou um perfume conhecido. senti saudade. minha memória é especialmente olfativa, os perfumes parecem grudar em mim. não reconheci o cheiro, apenas era aconchegante e me fazia sentir bem. continua chovendo por aqui e os pingos riscam o vidro. vou tomar um banho quente, me esquentar e tomar café. dormirei cedo, dias de chuva inspiram cama."


    “Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.”

    (Caio Fernando de Abreu)

    "O que eu aprendi sobre o amor, filho, é que ele é feito de faltas e presenças. E que nenhuma das duas pode faltar. Aprendi que o amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E ainda assim fazer a mesma livre escolha.”


    (Cristiana Guerra)

    Limite Branco



    "Mas gosto, gosto das pessoas. Não sei me comunicar com elas, mas gosto de vê-las, de estar a seu lado, saber suas tristezas, suas esperas, suas vidas. Às vezes também me dá uma bruta raiva delas, de sua tristeza, sua mesquinhez. Depois penso que não tenho o direito de julgar ninguém, que cada um pode — e deve — ser o que é, ninguém tem nada com isso. Em seguida, minha outra parte sussurra em meus ouvidos que aí, justamente aí, está o grande mal das pessoas: o fato de serem como são e ninguém poder fazer nada. Só elas poderiam fazer alguma coisa por si próprias, mas não fazem porque não se vêem, não sabem como são. Ou, se sabem, fecham os olhos e continuam fingindo, a vida inteira fingindo que não sabem."

    Limite Branco - Caio Fernando Abreu

    E eu disse: não se preocupe flor; hoje os girassóis brilham só por você e Jesus canta canções de ninar.

    quarta-feira, 5 de outubro de 2011



    “Ela era tão jovem, tão solitária e ingênua, que se imaginava uma espécie de recipiente a ser enchido de amor. Mas não era nada disso. O amor estivera dentro dela o tempo todo e só se renovava ao ser doado.”


    O Guardião de Memórias